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Fobias

Fobias

Diana Frasquilho, psicóloga

Fobia deriva da palavra grega “phobia” ligada a “phobos” divindade grega que incutia medo aos inimigos.

O medo, tal como a ansiedade, é uma resposta emocional normal perante situações que implicam perigo para o sujeito. É uma resposta diferenciada perante um objecto ou situação específica


Medo Vs Fobia

Medo

Fobia

É uma reacção apreensiva a um evento externo ou situação que é (1) objectivamente perigoso ou (2) objectivamente seguro mas tipicamente temido (cultura etc.)

O medo não interfere significativamente na vida da pessoa.


Medo excessivo de algum tipo particular de objecto ou situação;

É persistente e sem base de fundo, ou sem fundamentos aceitáveis como resolúveis por quem sofre.

Leva a um desejo compulsivo de evitamento do objecto ou situação fóbica.

O evitamento interfere significativamente na rotina normal da pessoa.

Em suma, o medo passa a ser reconhecido como patológico (isto é, fobia), quando é exagerado face à situação que o desencadeou, está fora do controlo voluntário, não é possível de eliminar racionalmente, é prolongado no tempo e interfere significativamente na qualidade de vida da pessoa (no funcionamento ocupacional (ou académico), relacionamentos ou actividades sociais).

Três tipos fundamentais de fobias:

  • Agorafobia: ansiedade intensa ou evitamento de locais ou situações específicas das quais a fuga física ou social possa ser difícil ou embaraçosa, ou nas quais possa não ter ajuda disponível no caso de ter um ataque de pânico inesperado (Ex:

  • Fobia social: medo persistente e excessivo de ser humilhado ou ficar embaraçado em público (Ex: medo de falar em público, desconforto em festas...)

  • Fobia específica: medo persistente e excessivo habitualmente circunscrito a um objecto ou situação específica, que não seja uma situação de exposição pública ou medo de ter um ataque de pânico (Ex: medo de cães, medo de aranhas, medo de voar...)

 

Como se origina?

As fobias são um problema de saúde comum dentro das perturbações da ansiedade.

Muitas das fobias são desenvolvidas durante a infância e adolescência (nomeadamente as fobias específicas).

Actualmente, consideram-se factores como a predisposição genética, actividade neuroquímica e factores biopsicológicos como as principais causas de origem das fobias. Contudo, sabe-se que certos eventos traumáticos (por exemplo, ter sido mordido por um cão ou ter sido humilhado em público) são causa directa para o aparecimento de tal perturbação.


Tratamento

A farmacoterapia provou ser eficaz no controlo dos sintomas associados às fobias.

A psicoterapia cognitivo-comportamental representa, em combinação com a medicação, o tratamento mais comum na maioria dos casos.

O objectivo geral da intervenção terapêutica é modificar e ganhar controlo sobre o comportamento e o medo. É feito através da exposição progressiva à situação ou objecto temido (até diminuir os níveis de ansiedade) e, da mudança de padrões de pensamento disfuncionais que estão subjacentes ao medo intenso.



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